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Inventário: Tudo o que Você Precisa Saber para Evitar Conflitos Familiares

O inventário é o processo legal de divisão dos bens de uma pessoa falecida entre seus herdeiros. É um processo complexo e emocionalmente desgastante que, se não realizado da maneira correta, pode gerar conflitos familiares. Neste post, abordaremos os principais aspectos do inventário, desde os requisitos legais até as etapas do processo, com o objetivo de auxiliar os leitores a navegarem por essa situação da melhor forma possível.


1. Requisitos Legais para Abrir o Inventário:

O inventário deve ser aberto em até 60 dias após a morte do falecido. Esse prazo é legal e obrigatório, e a sua não observância pode gerar diversas consequências negativas para os herdeiros, como:

  • Multa: O herdeiro que não abrir o inventário no prazo legal pode ser multado. O valor da multa varia de acordo com o estado e o valor do inventário.
  • Impossibilidade de vender bens do falecido: Os bens do falecido não podem ser vendidos enquanto o inventário não estiver finalizado. Isso pode gerar problemas para os herdeiros que precisam vender um imóvel para pagar dívidas, por exemplo.
  • Dificuldade na obtenção de crédito: Os herdeiros podem ter dificuldade em obter crédito enquanto o inventário não estiver finalizado. Isso porque os bancos e outras instituições financeiras podem exigir a certidão de inventário para liberar empréstimos e financiamentos.
  • Conflitos familiares: A falta de um inventário formal pode gerar conflitos entre os herdeiros, pois não há um documento oficial que defina quem tem direito a qual bem.

Para evitar essas consequências, é importante abrir o inventário o mais rápido possível após a morte do falecido.

Quem pode abrir o inventário?

O inventário pode ser aberto por qualquer um dos herdeiros do falecido, pelo cônjuge sobrevivente ou pelo testamenteiro, se houver. Também é possível contratar um advogado para dar entrada no processo e acompanhar todas as etapas.


Documentos necessários para abrir o inventário:

Para abrir o inventário, é necessária uma série de documentos, como:

  • Certidão de óbito do falecido;
  • Documentos dos herdeiros (RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento);
  • Documentos que comprovem a propriedade dos bens do falecido (escrituras de imóveis, extratos bancários, notas fiscais, etc.);
  • Testamento (se houver).

Recomendações importantes:

  • É importante consultar um advogado especializado em Direito das Sucessões para obter orientação jurídica personalizada sobre o inventário.
  • O advogado poderá auxiliar na coleta da documentação necessária, na abertura do processo e na defesa dos interesses dos herdeiros.
  • É importante abrir o inventário o mais rápido possível após a morte do falecido para evitar problemas e conflitos familiares.

2. Etapas do Processo de Inventário:

  • Arrolamento dos bens: Os bens do falecido são identificados, descritos e valorizados.
  • Pagamento de dívidas: As dívidas do falecido são pagas com os bens do inventário.
  • Partilha dos bens: Os bens do falecido são divididos entre os herdeiros, de acordo com a lei ou testamento.
  • Homologação da partilha: O juiz analisa a partilha dos bens e, se tudo estiver de acordo, homologa a partilha, oficializando a divisão da herança.

3. Aspectos Importantes a Considerar:

  • Documentação necessária: Para abrir o inventário, é necessária uma série de documentos, como certidão de óbito do falecido, documentos dos herdeiros, comprovantes de propriedade dos bens, etc.
  • Custas processuais: O inventário gera custos processuais, como honorários advocatícios, custas judiciais e impostos.
  • Tempo de duração do processo: O tempo de duração do processo de inventário varia de acordo com a complexidade do caso, podendo durar meses ou até anos.

4. Orientação Jurídica Especializada:

O inventário é um processo complexo que exige o acompanhamento de um advogado especializado em Direito das Sucessões. Um advogado poderá orientar os herdeiros sobre seus direitos e deveres, auxiliar na coleta da documentação necessária, representar os herdeiros em juízo e negociar a partilha dos bens.

Lembre-se: O inventário é um momento delicado para a família, mas com a orientação jurídica adequada e um planejamento cuidadoso, é possível realizar o processo de forma justa e evitar conflitos familiares.

Este post tem caráter informativo e não substitui a consulta com um advogado. Consulte um profissional especializado para obter orientação jurídica personalizada.

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